segunda-feira, 4 de abril de 2011

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18h31min SÁBADO 24 de Agosto.

Taumbro saiu do banheiro para atender a porta sem compreender quem poderia bater àquela hora em local tão deserto, mas não viu ninguém ao redor e retornou desconfiado trancando a porta. Sem perceber que Espírito passava sobre a porta aberta e se escondia atrás dela.
- Estou indo Pambeli meu amor. – Taumbro.
Espírito entrou no banheiro junto com ele e permaneceu atrás dele, observando como Aline estava. Ela começava a recuperar a consciência.
- Está acordada, meu amor! Não teve sonhos ruins conosco, teve? São maus presságios, você sabe. Desculpe o que eu fiz, foi apenas para te ter de volta. Eu estava pirando sem você. Desculpe não te oferecer um cigarro, mas eu acho que se sentirá pior. – Taumbro.
Aline viu várias brasas do único cigarro que Taumbro acendia. Sentindo-se zonza maneava a cabeça para um lado e outro ao fechar os olhos. A água fria da banheira lhe dava arrepios e a roupa encharcada lhe pesava.
- Vejo que ainda está tonta por causa do sedativo. Não imaginei que fosse criar algo tão forte. A água vai lhe ajudar. – Taumbro.
- Eu não me sinto bem Taumbro. – Aline.
A voz dela saia fraca e tremida com o frio.
- Claro. Aquelas pessoas da Associação devem ter te dado alguma coisa. Você comeu e bebeu naquele lugar! Devem ter te envenenado, mas eu vou preparar algo pra te desintoxicar. – Taumbro.
Com febre Aline começava a suar.
- Me dá um beijo que você melhora. – Taumbro.
Ele se aproximou dela e a puxou contra seus lábios. Aline permaneceu impassível.
- Mas que droga! O que há com você? – Taumbro.
- Você não aceita que eu não goste mais de você. – Aline.
- Gosta, gosta sim! É claro que gosta! Não imagina o que eu tive que fazer pra te encontrar! Eu não vivo sem você.
- Não. Você não entende...
Taumbro a puxou pela trança.
- Está me tomando por idiota! – Taumbro.
Taumbro a empurrou ao escutar baterem à porta a fim de dar um fim em quem o interrompia.
- Quem será que é? Droga! – Taumbro.
Tiago colocou sua jaqueta jeans nas costas de Aline a tirou da água quando percebeu que Taumbro não estava mais ali. Levou-a para um dos quartos e Taumbro foi derrubado no corredor sem que os visse.
- Devia ter matado você! – Taumbro.
- Todos em outras chances. – Angelus.
- Não vou desperdiçar enquanto você parar!
Nimbus Negra avançou sobre Angelus para atacar Taumbro que não teve tempo de se defender contra a ofensiva de chutes.
- Devolva Aline! – Corisco.
- Suas idiotas, garotas são como porcas! – Taumbro.
Com estas palavras Nimbus Negra e Marésia ficaram presas ao se comportarem como os suínos.
- Não pode ordenar mais de três Taumbro, por isto desista. Você está em desvantagem. – Corisco.
- Mas posso fazer isto! – Taumbro.
Com a mão esticada para uma pequena mesa ele a lançou sobre Corisco que caiu desacordado.
- Agora somos você e eu. Não deviam enviar crianças para serviço de adulto. – Taumbro.
- Não enviaram. – Cavaleiro.
- Qual a sua atividade?
- Não deve se preocupar com ela.
- Então não tem uma. Você deveria ter ficado em casa.
Taumbro o atacou e Cavaleiro se desviou com habilidade contra atacando. Cadeiras lançadas não o atingiram, mas Cavaleiro também não se aproximava dele. Até que tirou os óculos.
- Aline, aprisione Taumbro agora! – Cavaleiro.
- Estando desarmado você é amarrado! – Aline.
Taumbro teve presos seus braços e pernas com a corda desfeita do tapete. Tiago acertou sua cabeça deixando-o desacordado. Os outros podiam mover-se à vontade e Ottus foi ajudar Valério a acordar e levantar.
- É ótimo não agir mais como uma suína. – Sandra.
- Seu idiota! – Elisa.
Ela chutou o corpo de Taumbro e Ottus ajudou Tiago a segurar Aline que caia.
- Vamos voltar imediatamente. – Angelo.
- Ótimo trabalho. – Valério.
Tiago não lhe deu atenção e retornou para um dos carros. Era seu dever agora cuidar para que Aline não fosse vítima de sua própria febre.

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