00h25min QUINTA 15 de Agosto.
Ao deitar novamente não tardou a dormir, sendo desperta após a meia noite pela dor no pulso sem conseguir dormir novamente. Nas primeiras horas da manhã o doutor Renato foi chamado para atendê-la.
Renato: Qual o problema Roxane? A enfermeira chamou-me com urgência.
Roxane: Minha mão está doentdo demais.
Renato: Deu o remédio a ela, Elena?
Elena: Sim. Mas parece não haver efeito.
Renato: Está bem, vamos ver como sua mão está se comportando. Elena, por favor, chame o doutor Régis.
Elena: Sim senhor.
Renato pegou a mão de Roxane e olhou o forte inchaço no pulso avermelhado.
Renato: Infelizmente infeccionou. Teremos que abrir novamente e retirar a secreção. Então ficará melhor.
Régis: Algum problema, doutor Renato?
Renato: Obrigado por ter vindo doutor Régis. Esta é a senhorita Roxane James.
Roxane: O doutor Renato disse-me que pode me ajudar com a morte de minha mãe, mas eu não sei como. Minha mãe está morta e nada pode mudar isto.
Régis: Sim. Mas você não está morta. A morte de alguém tão próximo pode deixar as pessoas confusas e estranhas. Desejando, às vezes, morrer. Outras vezes tão confusas que não percebem o que fazem.
Roxane: Acha que não sei como me feri? Foi um acidente, não me cortei por querer.
Régis: Está bem, fique calma. Conte-me o que aconteceu.