14h25min SEXTA 16 de Agosto.
Roxane submeteu-se aos vários exames que Io-lan lhe proporcionou. Foi dispensada em meio da tarde para conhecer o seu quarto no andar inferior.
- Oi. – Ottus.
- Oi Ottus. – Roxane.
- Ao que me parece você ficará aqui.
- Ainda não é certo que eu fique, faltam alguns detalhes. Mas este será o meu quarto.
- O meu é no fim do corredor.
- Não tive a oportunidade de lhe agradecer por me ajudar esta noite.
- Não foi nada.
- Pode, por favor, me dizer onde é o escritório de madame Rosa?
- Eu a levo até o gabinete dela.
- Obrigada.
Ottus a acompanhou ao andar inferior quando passou um frisby sobre a sua cabeça e foi derrubado por Cão que surgiu diante deles.
- Você não olha por onde anda, não? – Ottus.
- Foi sem intenção Ottus, me desculpe. – Latiu Cão.
- Não me machucou, mas poderia. Tome mais cuidado.
- Está bem.
- Esta é Roxane James, vai ficar no quarto próximo à báscula no corredor.
Cão ficou de pé nas patas traseiras e endireitou o corpo, ficando como um garoto de oito anos ao deixar de ter pêlos.
- Sou Bernardo Santa Clara, muito prazer e me perdoe se eu a assustei. – Bernardo.
- Você é um cão muito bonito, não poderia me assustar. – Roxane.
- Cão bonito, melhor que garoto?
- É um belo garoto também.
- Ei Bernardo, vamos continuar jogando! – Catarina.
- Eu vou indo. Foi bom conhece-la Roxane James. – Bernardo.
- Digo o mesmo de você. – Roxane.
Bernardo se virou e correu sumindo a meio caminho e surgindo próximo a Catarina como um grande São Bernardo.
- O que estava fazendo? – Catarina.
- Derrubei Ottus. – Bernardo.
- Ele deve ter dado uma bronca em você. Não lhe bateu?
- Não! Talvez brigasse se aquela garota não estivesse com ele.
- Que garota?
- A nova estudante. O nome dela é Roxane James e disse que sou o garoto cão mais bonito que ela já viu.
- Ela não vai mais pensar assim quando passar pulgas para ela.
- Eu não tenho pulgas!
- Está bem, você não tem pulgas.
- Vou beber água, estou com sede e cansado.
sábado, 11 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
22
09h00min SEXTA 16 de Agosto.
Ela os observou sair e pegou o elevador para o terceiro andar.
- Ela está acordada? – Rosa.
- Acordou há poucos minutos. – Io-lan.
- Aparentemente teve uma noite tranqüila. Encontramos outras duas conchas ao lado do travesseiro. – Bin-Bin.
Roxane estava sentada olhando o gramado através da janela quando Rosa entrou.
- Bom dia. – Rosa.
- Bom dia. A senhora deve ser madame Rosa Morena. Estava ansiosa por conhecê-la. – Roxane.
- Obrigada. Mas você sabe mais sobre mim do que eu de você.
- Desculpe não me apresentar. Sou Roxane James. Dois internos daqui me salvaram dos médicos.
- Os médicos não fizeram por mal. Imaginavam que estava doente. Quando soubessem que não está provavelmente agiriam de outro modo. Você parece ter dormido bem sem os remédios.
- Ottus ajudou-me.
- Ottus!
- Desculpe. Talvez eu não devesse sair do quarto, mas eu estava com fome.
- Claro.
- Ottus me seguiu e me contou de sua atividade. Pedi a ele que fizesse algo por mim e ele fez. Não me lembro da dor não ter me incomodado durante a noite.
- Satisfaz-me saber que esta melhor Roxane. Fique o quanto precisar.
- Eu gostaria de morar aqui, como os outros internos, se houver uma vaga para mim. Há possibilidade?
- Sim. Converse com os teus parentes antes e veremos a sua matrícula.
- Tenho apenas o meu pai e creio que ele não se importe.
- Telefone a ele.
- Não há modo.
- Então envie uma carta.
- Se insiste...
- Você é menor de idade Roxane. Se o teu pai vier a lhe ignorar não haverá problemas judiciais mais tarde.
- Eu compreendo.
- Desde agora então seja bem vinda à Associação Informal e Centro Metamorfóseo.
- Obrigada.
- Permaneça para demais exames. Precisamos saber o que ocorre em seu organismo e porque as conchas se formam. Depois pode descer para a ala feminina. A certaremos seus estudos mais tarde.
- Não sei como lhe agradecer.
- Não precisa se preocupar com isso, apenas faça o que Io-lan e Bin-Bin lhe pedirem. São os melhores médicos que eu posso oferecer.
Ela os observou sair e pegou o elevador para o terceiro andar.
- Ela está acordada? – Rosa.
- Acordou há poucos minutos. – Io-lan.
- Aparentemente teve uma noite tranqüila. Encontramos outras duas conchas ao lado do travesseiro. – Bin-Bin.
Roxane estava sentada olhando o gramado através da janela quando Rosa entrou.
- Bom dia. – Rosa.
- Bom dia. A senhora deve ser madame Rosa Morena. Estava ansiosa por conhecê-la. – Roxane.
- Obrigada. Mas você sabe mais sobre mim do que eu de você.
- Desculpe não me apresentar. Sou Roxane James. Dois internos daqui me salvaram dos médicos.
- Os médicos não fizeram por mal. Imaginavam que estava doente. Quando soubessem que não está provavelmente agiriam de outro modo. Você parece ter dormido bem sem os remédios.
- Ottus ajudou-me.
- Ottus!
- Desculpe. Talvez eu não devesse sair do quarto, mas eu estava com fome.
- Claro.
- Ottus me seguiu e me contou de sua atividade. Pedi a ele que fizesse algo por mim e ele fez. Não me lembro da dor não ter me incomodado durante a noite.
- Satisfaz-me saber que esta melhor Roxane. Fique o quanto precisar.
- Eu gostaria de morar aqui, como os outros internos, se houver uma vaga para mim. Há possibilidade?
- Sim. Converse com os teus parentes antes e veremos a sua matrícula.
- Tenho apenas o meu pai e creio que ele não se importe.
- Telefone a ele.
- Não há modo.
- Então envie uma carta.
- Se insiste...
- Você é menor de idade Roxane. Se o teu pai vier a lhe ignorar não haverá problemas judiciais mais tarde.
- Eu compreendo.
- Desde agora então seja bem vinda à Associação Informal e Centro Metamorfóseo.
- Obrigada.
- Permaneça para demais exames. Precisamos saber o que ocorre em seu organismo e porque as conchas se formam. Depois pode descer para a ala feminina. A certaremos seus estudos mais tarde.
- Não sei como lhe agradecer.
- Não precisa se preocupar com isso, apenas faça o que Io-lan e Bin-Bin lhe pedirem. São os melhores médicos que eu posso oferecer.
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