13h45min SÁBADO 24 de Agosto.
Tiago assinou após ler o conteúdo de sua admissão na Associação. Ao sair entrou em uma das vans que estava estacionada próxima a escada. Sandra dirigia e Valério era o seu co-piloto.
As residências iam rareando e encontraram em meio a um bosque uma cabana que desmoronava com o tempo. Angelo e Elisa voaram em volta das janelas, mas todas estavam enlameadas pelos anos sem limpar e impediam a visão.
- Pode ouvir alguma coisa Ottus? – Sandra.
- Ruídos de pratos perto. – Ottus.
- Taumbro deve estar na cozinha. Vá olhar pelas outras janelas Tiago. – Elisa.
- Eu vou com você. – Valério.
- Eu sei o caminho. – Tiago.
Tiago rodeou a cabana e limpando apenas pequenos pontos nos vidros pôde enxergar o interior da residência tão bem cuidado quanto o lado de fora. Então retornou ao grupo.
- Aline está desacordada dentro da banheira. É no final do corredor à direita. – Tiago.
- Então eu posso eletrizar a janela e explodi-la. – Valério.
- Certamente os estilhaços machucaram Aline. – Ottus.
- Eu posso entrar. Temos apenas que fazê-lo abrir a porta para que não perceba a minha presença. – Tiago.
- Está certo. – Angelo.
15h15min SÁBADO 24 de Agosto.
- Venha cá Bernardo. – Roxane.
- O que foi Roxane? – Bernardo.
- Quero falar com você.
- Parece que fiz algo de errado.
- É eu apenas não gostei do que disse sobre Aline, de ela ser má.
- Mas ela foi má. Não só comigo. Aline implica com todos.
- Eu sei querido. Mas não porque ela faz maldades conosco que vamos ser maus com ela.
- Por quê?
- Porque é errado. Aline não é assim porque quer, certamente foram maus com ela e ela aprendeu a fazer o mesmo. Se formos bons com ela, ela também vai aprender.
- Está bem Roxane. Não serei mau com Aline.
- Ótimo.
- Será que ela está bem? Eu penso no quer Taumbro pode estar fazendo com ela. Será que ele bate nela?
- Eu não sei Bernardo. Mas vamos conseguir cuidar dela.
