Roxane: Dirá a ele que tentei matar-me?
Geraldo: Não querida, você contará o que aconteceu. Eu acredito em você.
Roxane:Senhor eu juro que não o roubei. Poderia tê-lo feito para salvar minha mãe, mas não o fiz.
Geraldo: Sim querida, sim.
Roxane: Encontrei uma pérola no corte esta tarde. Tome.
Geraldo: Pode ficar com ela, criança. Vamos, vamos ao médico.
Roxane:Obrigada.
Geraldo colocou-a no carro e seguiram para a cidade. Doutor Renato, seu conhecido, atendeu-os prontamente.
Renato: O que o trás ao meu consultório, Geraldo?
Geraldo: Creio tratar-se de uma emergência. Esta é Roxane James, minha funcionária na fazenda de ostras. Ela feriu a mão há três dias durante o serviço, mas vim saber a apenas uma hora.
Renato: Deixe-me ver sua mão, por favor.
Roxane estendeu a mão sobre a mesa e o médico olhou com delicadeza.
Renato: A ferida dói? – Renato.
Roxane: Em alguns momentos dói um pouco, mas em outras dói bastante. – Roxane.
Renato: Dói bastante agora?
Roxane: Sim.
Renato: Bem, é bom que não esteja sangrando. Ainda assim serão necessários pontos para que se tenha uma boa cicatrização. Providenciarei tudo.
Roxane:Obrigada.
Geraldo: Eu lhe acompanho.
Os dois retiraram-se para conversarem em particular no escritório do hospital.
Renato: A ferida parece ter sido provocada há apenas algumas horas, ao contrario do que a senhorita Roxane diz.
Geraldo: A mãe dela faleceu ontem.
Renato: Roxane pode ter tentado suicídio. Diga-me Geraldo, conhece a família da senhorita?
Geraldo: Sim. Eles são pescadores, inclusive ela.
Renato: Ela era muito apegada à mãe?
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