- Roxane, sente-se para conversarmos. Nada vai lhe acontecer, eu prometo. – Régis.
- Não acredito no senhor, desculpe. Eu irei embora para casa. – Roxane.
Roxane saiu do caminho que os enfermeiros tomavam para agarrá-la e passou pela porta. Geraldo vinha pelo corredor e a viu. A garota retirou-o facilmente do caminho com um empurrão no ombro.
- Roxane! Roxane espere! – Geraldo.
- Ligue para os seguranças e diga que nenhuma garota está autorizada a sair. – Régis.
A enfermeira ligou imediatamente à portaria.
- O que está acontecendo? – Geraldo.
- Roxane diz que não tentou se matar e agitou-se ao saber que teria um tratamento com o doutor Régis, da ala psiquiátrica. – Renato.
- Qual o problema com minha funcionária?
- Ela é uma suicida em potencial. Aparentemente está confusa e fora da realidade. – Régis.
- Doutores, nós conseguimos recuperar a garota tentando sair do prédio. – Sérgio.
- Ótimo.
Geraldo acompanhou-os à sala da segurança e encontrou Roxane algemada a uma cadeira.
- Querida, o que aconteceu? – Geraldo.
- Estes médicos acham que estou louca. Você me conhece senhor Geraldo, diga a eles que eu não estou louca. Por favor. – Roxane.
- Eles estão aqui para ajudá-la querida. Confie neles.
- Você disse que acreditava em mim senhor Geraldo. Eu não estou louca!
- Deram o tranqüilizante a ela? – Régis.
- Sim senhor. Tivemos que tentar algumas vezes, ela estava bastante agitada. – Elena.
- Prometo que ficará bem. Vamos levá-la ao quarto. – Renato.
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