A toalha trazida por Tiago envolveu o pulso de Roxane.
- Um bisturi. – Carlos.
- Para que? – Rosa.
- Rápido!
Io-lan retornou ao andar de cima. Roxane gritou quando os pontos esticaram-se rasgando a carne. Uma concha do tamanho de sua palma saía da abertura. Roxane relaxou os músculos ainda soluçando, mas cansada demais.
- Ela avisou para não costura-la! – Carlos.
- Não sabíamos que era uma metamorfósea. – Bin-Bin.
- A mão dela está rasgada. Usem um coagulante e enfaixem. Deixem-na em repouso. – Rosa.
- Tenha calma. Vão cuidar direito de você agora. – Carlos.
Io-lan a ajudou a retornar ao leito após não ser necessário o bisturi. Retirou os pontos, limpando o sangue e passou um coagulante. Ao ir à gaveta de ataduras voltou-se ao ouvir um barulho ritmado até parar. Surpreendeu-se ao encontrar uma pérola sobre o chão. Deixou de enfaixar e colocou uma vasilha sob o pulso de Roxane.
Tiago permaneceu no quarto, aparecendo para Roxane somente ao perceber que estava acordada.
- Você está melhor? – Tiago.
- Onde estou? – Roxane.
- Na enfermaria da AICM.
- O que é isto?
- Está em boas mãos aqui.
- Aqui me costuraram.
- Não sabiam que era pior, que você é uma metamorfósea.
- Quem é você?
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