quinta-feira, 15 de outubro de 2009

31

10h13min SÁBADO 17 de Agosto.

- Você foi encontrado tão fraco e com os olhos tão sem vida que eu me senti como você ontem à noite. Preocupado e impotente. Dependendo de outros.
Tiago ficou olhando-o transparente. Ora mais fraco e ora mais forte sem sumir.
- Você está bem? Talvez eu não devesse ter lhe contado. – Carlos.
- Estou ótimo. – Tiago.
- Não está. Vou chamar Bin-Bin.
- Eu disse que estou bem.
- Estaria se houvesse ido tomar sorvete.
- Não sou mais criança Carlos!
- Eu sei. Vamos conversar mais até a hora do almoço.
- Não quero conversar mais por hoje. Preciso pensar.
- Aonde vai? Tiago espera!
Tiago saiu rápido e numa tentativa de alcançá-lo Carlos caiu no chão batendo as costelas.
- Tiago volte aqui! Tiago! – Carlos.
- Carlos, o que você faz no chão? – Valério.
- Precisa alcançar meu irmão Valério! Não pode deixá-lo sair sozinho!
- Eu vou te colocar na cama e chamar Io-lan pra cuidar de você.
- Não Valério! Meu irmão pode estar em perigo, vai atrás dele! Presta atenção, ele não pode sair do casarão!
- Por quê?
- Vai atrás dele Valério, por favor!
Valério desceu as escadas sem avistar Tiago e perguntando por ele a todos que passavam. Por fim encontrou-o próximo as garagens. Pegou a foto no chão e se aproximou.
- Isto é teu? – Valério.
- Obrigado. – Tiago.
- É uma bela foto.
- Não devia escutar Carlos. Eu estou ótimo.
- Ele só está preocupado, diz que corre perigo.
- Perigo? Esta é boa. Ele que não me deixa em paz. Eu acreditaria em perigo se ele me dissesse qual que é.
- Você está bem? Se quiser em posso escutar o que houve entre vocês.
- Esquece.
- Eu vou te deixar sozinho, como quer, se me prometer não sair do casarão.
- Ótimo, pode me deixar em paz.
- Então não saia.

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