sábado, 17 de julho de 2010

55

06h30min QUINTA 22 de Agosto.

Pela manhã Aline desceu para o café onde Angelo a aguardava.

- Espero por você na garagem. – Angelo.

- Você que sabe. – Aline.

- Não pense em faltar. – Rosa.

- Claro que não. Será bastante agradável para Angelo. Tanto quanto para um anjo de asas perfuradas. Posso garantir.

Após o café Aline saiu para a garagem e ao ver Angelo ficou séria.

- Soldado se apresentando, Sargento! – Aline.

- Não me agrada esta brincadeira.

- Sim senhor, Sargento!

08h00min QUINTA 22 de Agosto.

Saíram da garagem por uma porta lateral entrando em um hangar subterrâneo até então desconhecido. Aline gostou de ver uma aeronave ali guardada.

- Que coisa é essa? – Aline.

- Escaravelho Prateado. Nosso transporte emergencial a longas distâncias. – Angelo.

Entraram na cabine e Angelo mexeu no painel até abrir-se o teto.

- Preciso de ajuda no conserto da turbina direita. Não é muito diferente do escapamento de um carro. – Angelo.

- Ótimo. Precisa que eu ajuste o painel? – Aline.

- O painel é mais complicado que carros. Preciso que vá até a turbina.

- Claro. Você que tem asas e eu que tenho que voar. Será fácil.

- Use a corda.

Angelo amarrou a corda e Aline se apoiou após sair da escada, descendo entre as turbinas.

- Quais delas você quer que eu verifique? – Aline.

- A do lado direito. Tenha cuidado, não tem muito tempo que eu as desliguei. – Angelo.

- Onde esteve? – Luciana.

- Por aí. Estava me procurando? – Tiago.

- Sim.

- Algum problema com Carlos?

- Madame Rosa quer falar com você.

- Obrigado. Antes vou passar no meu quarto.

Luciana foi para a cozinha preparar um lanche para si e encontrou Ottus.

- Boa tarde. – Luciana.

- Oi. – Ottus.

- Passe-me a faca, por favor.

- Claro.

- Não seria muito para você comer?

- Não é para mim. É para Roxane e Bernardo.

- Já lanchou?

- Não gosto de lanches. Apenas almoço e janto. Roxane está sem apetite, mas creio que comerá com Bernardo. Quer lanchar com eles?

- Não, obrigada.

- Não tem problema.

- Há um problema. Eu gostaria, mas não posso.

- Entendo. Se precisa se esconder é por oferecer perigo, como Catarina e eu.

- Eu mataria alguém que pusesse os olhos em apenas os meus cabelos. Qual a sua atividade?

- Indução. Por isso não me permitem tirar os óculos, mesmo sendo cego.

- Vejo-o ocupado Ottus, por isso conversaremos em outra hora.

- Me agradaria bastante.

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